Do Pároco

Transcrevo na íntegra o segundo parágrafo da Carta do Senhor Patriarca aos diocesanos, no início deste ano Pastoral:

«Ainda sobre a Jornada e a sua preparação, permito-me insistir na primeira condição do seu êxito. Refiro-me à oração. A oração com que Jesus sempre iniciava e marcava a sua ação, pois tudo fazia “a partir do Pai”. Com Jesus e com Maria, constante “Serva do Senhor”, teremos de garantir em Deus tudo o que pudermos realizar. Peço encarecidamente para que em todas as comunidades se reze sempre e muito pela JMJ e os seus frutos, que hão de ser de santidade, acima de tudo. Sei que as comunidades de vida contemplativa da nossa diocese já o fazem com especial aplicação. Façamo-lo nós todos também, pessoal, familiarmente e em grupo.»

Todos nós compreendemos bem estas palavras. Às vezes pode custar-nos concretizar. Por isso, sugiro:

– que cada um se comprometa com o Senhor com uma oração determinada; pode ser, por exemplo, rezar com frequência a oração das Jornadas;

– que cada família se proponha uma oração em comum por esta intenção, seja diariamente, semanalmente ou mensalmente;

– a nível paroquial, proponho para todos algumas possibilidades:

1. Participar na Hora Santa mensal dos próximos 10 meses. Haverá dias em que estaremos cansados, outros fará frio ou choverá, talvez tenhamos que dizer não a algum convite atrativo… Haverá sempre «razões» para não vir. Do outro lado, está Jesus à nossa espera, contando com a nossa oração. Em várias igrejas, as vigílias de oração com pessoas jovens têm sido bem vividas.

2. Pelo menos uma vez por mês, rezar o terço na nossa igreja, às 18.30. Seria bom que os que participam nos diferentes grupos da paróquia conseguissem fazê-lo em grupo. Convido a usar com frequência o guião com as meditações do terço para a JMJ.

3. Nas Missas de sexta-feira à tarde (às 18.30), seria bom que mais gente participasse para pedir por esta intenção.
– para os jovens da paróquia, para além do que propus, convido a conseguirem estar disponíveis (sem prejudicar os planos de estudo) para estarem presentes nas iniciativas diocesanas: haverá Vigílias de oração, Via Sacra na Quaresma, terço em Fátima em junho, etc.

Por fim uma pequena advertência: como se vê, podem-se propor vários modos de rezar, mas de pouco valem essas propostas se cada um não estiver verdadeiramente convencido que o Senhor conta com a sua oração. Ninguém está a mais. Cada pequena oração pode fazer a diferença. Não sei se a JMJ de Lisboa será a mais organizada de sempre. Mas se for aquela que motivou mais pessoas a rezarem e a fazerem a experiência da graça de Deus merecerá sem dúvida um olhar complacente do Céu.

Pe. João Paulo Pimentel