Centro Paroquial

Desde o início da constituição da paróquia de Telheiras, em 2004, sempre se teve a convicção que as instalações eram insuficientes.

Como é sabido, em 2018 esteve prevista a construção de uma nova igreja com um centro paroquial anexo, construção que, por motivos conhecidos, não foi possível concretizar.

Em 2022, foi cedido o direito de superfície de um novo terreno à Fábrica da Igreja, substancialmente mais pequeno, mas mais perto da igreja. Convictos de que a construção de um centro paroquial potenciará o serviço que a paróquia de Telheiras deseja prestar à comunidade de Telheiras e arredores, queremos sublinhar a sua necessidade.

Uma das poucas sugestões que foram entregues ao arquiteto foi a de que a construção permitisse respirar um ar familiar e que não tivesse o aspeto de “instituição oficial”. Poderão ver no projeto como o aspeto externo vai ao encontro dessa proposta.

Na situação atual e pelas dimensões das atuais instalações, para além das eucaristias dominicais e diárias, a vida da paróquia assenta em pequenos e numerosos grupos: o agrupamento 683 dos escuteiros do CNE; os grupos de jovens; os grupos de casais; os grupos de catequese, seja de crianças ou de adultos; a Irmandade; a Cáritas paroquial (ainda incipiente); coros; e leitores, etc.

Torna-se difícil o conhecimento mútuo. E mesmo o encontro de grupos de maior dimensão, como os escuteiros em dias de festa ou os familiares dos crismados e dos que fizeram a primeira comunhão, torna-se complicado nas atuais instalações.

Pretendemos que no Novo Centro Paroquial, como aliás em todo o complexo do Centro Paroquial, se respire um ambiente familiar seja pelas instalações, seja pelo cuidado a ter com as pessoas, seja com o envolvimento dos filhos ou familiares.

• A solidão de muitos idosos é um dos flagelos da nossa sociedade. Desejamos contribuir, tal como já o fazem outras instituições, para o cuidado dos idosos de Telheiras. Pensamos criar um Centro de dia para cerca de 40 utentes e queremos implementar também a atenção domiciliária.
• Para todos os que desejarem, teremos catequese para a terceira idade. As nossas salas de catequese são, neste momento, insuficientes e pouco adequadas ao número de alunos. Apesar de ser conveniente para os pais as diversas alternativas a cada ano da catequese, às vezes torna difícil unificar os anos e conseguir catequistas para todas as turmas.
• No atual salão, cabem no máximo umas 40 pessoas. Por outro lado, a experiência da JMJ mostrou como o encontro entre todos os grupos é de uma enorme ajuda e consolo. A construção de um amplo salão paroquial facilitará enormemente o encontro e colaboração entre todos e tornará possível organizar atividades dirigidas a um público amplo. Haverá um pequeno bar para facilitar o convívio.
• No Novo centro, haverá praticamente um dos andares dedicado às salas de catequese. Uma das salas terá tudo o que for conveniente para a catequese com pessoas surdas que, desde há anos, procuramos potenciar graça à generosidade de duas catequistas e ao trabalho constante e dedicado dos intérpretes na Eucaristia dominical.
• No novo centro será possível ir ao encontro de uma necessidade do nosso bairro: o estudo acompanhado até ao 9º ano. Haverá salas onde as crianças possam estudar e fazer os trabalhos de casa, com apoio de alguns jovens.
• O novo Centro estará dotado de uma ampla biblioteca para favorecer a leitura dos clássicos da literatura e também, para ter à mão, livros de espiritualidade que ajudem sobretudo os mais novos. Um dos contributos da paróquia à evangelização tem sido a formação intelectual dos jovens católicos, com temas que são do seu interesse e que facilitam a possibilidade de dialogar com todos de forma serena e clara, que permita um diálogo construtivo. Para isso, pensamos que facilitar a leitura e o pensamento é essencial.
• Teremos uma sala multimédia bem equipada, para vídeos e podcasts, pensando sobretudo no apoio que desejamos dar aos mais novos que pretendem colaborar na tarefa de evangelização com estes meios.
• O novo edifício terá duas capelas mortuárias, no subsolo. Pretendemos que, em momentos de dor, possa haver um bom acolhimento num local protegido e familiar, que que convide a viver esses momentos com dignidade e respeito. No estacionamento, estão previstos dois lugares para os carros funerários.