Caríssimos paroquianos:

No sábado 30 de maio, voltaremos a poder participar presencialmente na Eucaristia. Vale a pena cultivar o desejo desse novo encontro com Cristo e reconhecer, sinceramente, que essa ausência tão prolongada nos deixou com saudades d’Ele. Muitos cristãos confidenciaram que a falta da Eucaristia tinha sido o que mais lhes custou nestas semanas. Ao mesmo tempo, todos desejamos voltar a encontrar-nos para rezar juntos, dando graças a Deus pelo precioso dom da vida.

Como disse o Cardeal António Marto na semana passada, o recurso mais frequente à comunhão espiritual, nas semanas de confinamento, pode ajudar agora, se mantivermos essa oração, a receber Jesus na Eucaristia com maior interioridade, isto é, com mais consciência da união com Ele, quebrando assim um certo automatismo que pudesse ter tomado conta de nós, como se a Eucaristia fosse um dado adquirido e sempre merecido, em vez do Dom supremo, diante do qual devemos manter um constante deslumbramento.

A enorme alegria por este ansiado encontro, leva-nos também a estar dispostos a enfrentar algumas exigências e condicionantes para que tudo possa decorrer com sossego e sem correr riscos desnecessários de contágio, vivendo também com estes cuidados a caridade para com todos.

O cumprimento das indicações que nos foram enviadas pela Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) exigirá um pouco de paciência, firmeza para evitar desleixos, e compreensão com os que porventura lhes possa custar um pouco mais viver bem essas medidas de precaução.

Como tudo isto é novo, é previsível que tenhamos de ir ajustando procedimentos e horários.

Passo a resumir as medidas mais importantes a ter em conta:

1. Nesta fase, o horário das Missas na Paróquia de Telheiras será:

– ao sábado: às 16 e às 18.30h.

– ao domingo: às 10, 12, 17 e 19h.

– à semana: às 12.15 e 18.30h.

2. Para as Missas do fim-de-semana convidamos a que todos façam uma pré-inscrição, seja on-line seja na folha que se encontra na igreja, para ser más fácil reorientar para outro horário quando haja uma celebração com demasiadas inscrições. Estamos a procurar soluções mesmo que se exceda o número de participantes, com um sistema de som no Parking, ou, eventualmente, no auditório. Como mera sugestão, talvez possa ser bom que as famílias com crianças pequenas participem na Eucaristia das 17h, aos domingos.

3. Como sabem, a distância entre pessoas que não sejam do mesmo núcleo familiar tem de ser de 2 metros. Segundo isto, na nossa igreja, as Missas poderão ter entre 50 pessoas (no caso de virem sozinhas) e umas 90, se participarem várias famílias numerosas.

4. Os bancos a ser usados estão assinalados. Haverá 2 pessoas por banco, exceto se pertencerem ao mesmo núcleo familiar. As primeiras pessoas a entrar devem ocupar os lugares mais distantes da porta de entrada.

5. Os percursos dentro da igreja estão sinalizados e é necessário segui-los: ao entrar, ao aproximar-se da Comunhão e ao sair da igreja. Assim, no corredor central caminhar-se-á sempre na direção do altar e os corredores laterais serão percorridos na direção da saída.

6. Habitualmente, haverá um sacerdote a confessar no corredor interior, à esquerda do presbitério. Os que desejem confessar-se durante a Celebração poderão fazê-lo nesse local, até ao momento em que se inicie a oração do Pai Nosso.

7. É obrigatório o uso de máscara durante toda a celebração, exceto na Comunhão.

8. À entrada, é necessário desinfetar as mãos. Antes da Comunhão, facilitar-se-á a possibilidade de o fazer novamente.

9. Os leitores, caso os haja, deverão fazer a leitura com máscara e desinfetar as mãos antes e depois de subir ao ambão.

10. Não haverá peditório durante o rito das oferendas. À saída da Missa haverá 2 ou 3 pessoas com os sacos do peditório para quem desejar entregar a sua oferta. Se preferirem podem usar, antes ou depois, o MB Way (ligado ao número 913510901).

11. Para a Comunhão, o sacerdote dirá uma só vez “Corpo de Cristo”, antes de ele próprio comungar, e todos responderão: “Ámen”. E dar-se-á a comunhão na mão, em silêncio. Se por imperativas razões de consciência, alguém não se sentir à vontade para comungar na mão, fará uma comunhão espiritual. Se assim o desejar, poderá receber a comunhão na boca depois da celebração.

12. Ao sair da igreja, são todos convidados a se retirarem sem que haja aglomerações nas portas de saída.

13. «Pede-se aos fiéis que estão ou se sentem doentes que não vão à Missa.» E «convidam-se os fiéis pertencentes a grupos de risco a não frequentar a Missa dominical; por razões imperiosas, poderão ir à Missa durante a semana, em que há menos fiéis». (nota da CEP)

14. Em todas as Missas dominicais e vespertinas haverá uma pequena equipa de paroquianos voluntários que ajudarão a recordar amavelmente a todos estas normas, para que os que participam na celebração se possam sentir tranquilos.

Tudo isto que, inicialmente, pode parecer demasiado complicado, acabará por correr com fluidez se todos estivermos centrados no essencial –no encontro com Cristo– e encararmos estas medidas como expressão do cuidado pelo próximo.

Desde já agradeço a todos os que se voluntariaram para generosamente ajudar nesta fase, mesmo tendo já muitas ocupações. Ao mesmo tempo, acrescento que precisamos de mais voluntários para as equipas de apoio nas Missas.

Com um enorme desejo de nos voltarmos a encontrar para rezarmos juntos na Eucaristia,

Pe. João Paulo Pimentel